O 2.º Congresso Internacional das Imunodeficiências Primárias (IPIC – International Primary Immunodeficiencies Congress) organizado pela IPOPI, aconteceu nos dias 5 e 6 de novembro de 2015, na bonita cidade de Budapeste, na Hungria.
Esta edição contou com mais de 600 participantes e focou, entre outros, dois tópicos extremamente importantes da atualidade das Imunodeficiências Primárias, a saber: o diagnóstico precoce e os cuidados clínicos dos doentes.
A importância do papel dos cuidados de enfermagem no acompanhamento aos pacientes não foi descurada nesta iniciativa, sendo-lhe inteiramente dedicado um dos painéis.
As Imunodeficiências Primárias, graças à sua complexidade e a toda a sua envolvência, tornam-se cada vez mais “apetecíveis” para os profissionais de saúde e investigadores, o que se traduz em diagnósticos genéticos em fases mais precoces da doença e em avanços científicos nos tratamentos.
Entre as novidades apresentadas, destacamos uma nova máquina subcutânea que se diferencia das atuais por não necessitar de pilhas ou bateria, é uma máquina baseada num relógio mecânico, e também, uma nova subcutânea de aplicação mensal.
Constata-se, ainda, um aumento na descoberta de genes defeituosos, apesar destes serem extremamente complexos. Até hoje, foram contabilizadas mais de 300 patologias associadas às Imunodeficiências Primárias.
Tal como aconteceu na primeira edição, no Estoril, o congresso incluiu uma exposição com mais de uma centena de posters de médicos que aceitaram o desafio em mostrar as mais recentes investigações e descobertas relacionadas com a patologia.
Em representação da APDIP esteve Ricardo Pereira, Presidente da Direção, que pode presenciar a excelência das apresentações, bem como o empenho das entidades farmacêuticas, laboratórios e profissionais interessados em contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Aguarda-se com grande espectativa a terceira edição do IPIC que se realizará no Dubai.